sábado, maio 31
segunda-feira, maio 26
Confusões de planos
“(...)Esto es una miseria, una completa miseria. A nadíe le importa nada de nada. Y cuando uno trata de agitar aisladamente este o aquel problema, una u outra cuestión, se lo atribuyen o a negocio o a afán de notoriedad y ânsia de singularizarse.
No se compre aqui ya ni la locura. Hasta el loco créen y dícen que lo será por tenerle su cuenta y razón. Lo de la razón de la sinrazón es ya hecho para todos estos miserables. Si nuestro señor Don Quijote resuscitara y volviese a su España andarán buscándole una segunda intención a sus nobles desvaríos.(…)”
Indirectamente, Unamuno aponta um dos grandes problemas de todos aqueles que tentam ou tentaram levar Quixote ao écrã: a tentativa de narrar de forma as aventuras fantasiosas desta personagem que se vai passeando na ténue fronteira da realidade e da fantasia que habita a sua mente parece ser avessa ao Cinema, seja na sua vertente puramente fantasiosa, seja numa vertente puramente realista, dado que D. Quixote é, precisamente, a tangente que une e separa o mundo real do imaginário subjectivo, unindo, confundindo e mesclando este universos complementares.
domingo, maio 25
In one word: emotion
quinta-feira, maio 22
Momentos
quarta-feira, maio 21
domingo, maio 18
Heresias, ou da acrítica
sábado, maio 17
Encantar
Um Demy é,com efeito, uma coisa à parte. É a música, a cor, o sentimento latente, mas, para além de tudo isso, é uma câmara que paira fazendo-nos dançar etereamente por um mundos de sentimentos exacerbados. E mesmo quando parece que a lamechice vai estourar, mesmo quando julgamos estar no mais perfeito e banal romance cor-de-rosa, damos por nós rendidos ao encanto de uma nota que se faz ouvir vibrante ou dócil, ao travelling ou, tão-somente, ao rosto expressivo que enche o écran. Precisamente o golpe de asa que nos lembra que isto não é nem filme, nem musical, nem qualquer outra coisa. É uma coreografia irreal. É um Demy. Ponto final parágrafo.
segunda-feira, maio 12
Mr. November
domingo, maio 11
sábado, maio 10
Homenagem a Werner Herzog
pode ser o contrário do que é.
quando digo que cada coisa pode ser
o contrário do que é, sei perfeitamen
te o que digo e isso e isso que quero di
zer e não o contrário, embora o contr
ário também esteja certo, porque cada
coisa também pode ser o que é.
a função das coisas é ser aquilo
que se quer que elas sejam.
Alberto Pimenta, Metamorfoses do video, José Ribeiro, editor, 1986
quinta-feira, maio 8
Mudar de Vida
domingo, maio 4
Uma conversa de Cinema...
Livros, perdão, livros e folhetim devidamente acautelados debaixo do braço, não fosse o Diabo tecê-las, a conversa continuou: Vítor Silva Tavares e a sua magnífica &ETC, histórias de Cardoso Pires e o inevitável regresso a Max Monteiro e às suas taras literárias. Resultado: Pacheco veio acompanhado dos 120 dias de Sodoma, do Divino Marquês. Um raccord curioso com o mote da conversa, por sinal.