Momentos
Pura e simplesmente, há momentos sublimes.
Seja como na passada Terça, vendo Aida e Lorenzo trocando olhares, perfis esculpidos no céu longínquo e tendo essa imagem na mente noite dentro, por entre contratos e peças processuais que o dever obrigou a fazer, enquanto, à guisa de inspiração, sonhava, escutando Aida cantando para Lorenzo. Seja como hoje, em que este espectador incauto esbarrou com uma fila em pleno Monumental - à entrada e à saída do Cinema - para ver Henry Jones, Jr., vulgo Indiana Jones, desta feita em versão envelhecida.
O Cinema tem muitas magias, mas uma delas é, certamente, esta capacidade de fazer sonhar, de permanecer na memória para além do momento em que se acendem as luzes e somos abraçados pelo frio da rua ou, tão-somente, nos fazem tomar um pequeno banho de chuva para ver aquilo que já sabíamos: Indy acaba sempre bem. Como qualquer herói que se preze, tem sempre direito ao final feliz. Como nós, que acabamos por guardar cá dentro esses momentos singulares que ficaram gravados na memória.
2 Comments:
sem dúvida Hugo. E o filme que tal?
Esperave bem pior. Não fossem uns últimos 30-40 minutos que quebram bastante o que vai para trás...
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