Mestre Fuller
Quase uma semana após ter visto The Crimson Kimono, de Sam Fuller, o filme ainda ecoa vibrante na minha memória. Não é para menos: estamos perante um noir diferente, onde através do típico recurso a ambientes nocturnos, mulheres fatais e um belíssimo jogo de sombras tributário do expressionismo alemão, são abordados problemas tão díspares como o racismo ou a dificuldade de integração num ambiente hostil. Mais, dá-se prevalência a ambientes e não deixa de se piscar o olho a sequências documentais.
No demais, um Fuller vintage: violento, duro e seco. Com grandes planos sequência temperados por movimentos de câmara aparentemente pouco ortodoxos e, obviamente, personagens de rastilho curto e emoções à flor da pele. Um filme filmado ao jeito da escrita dita popular: sem preciosismos, centrando-se apenas no essencial.
3 Comments:
Este comentário foi removido pelo autor.
Apaguei o meu comentário anterior. Cheguei à conclusão que era completamente despropositado e até idiota. Em todo o caso, os americanos são realmente 'straightforward'.
Vi há dias 'The big red one'. É um filmaço.
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