Pensamento solto
Sempre que penso no papel de Ingrid Bergman na obra de Roberto Rossellini, vem-me à cabeça, de forma invariável, o título de um filme de Luís Buñuel: Cet obscur objet du désir. No fundo (e lá vai mais uma afirmação redutora), é esse o grande papel de Bergman na obra do Mestre italiano: cada um dos seus filmes, para além de ser um testemunho do ponto de situação da relação de ambos, é também uma declaração de amor de Rossellini à sua musa.
5 Comments:
Eu costumava dizer que a Ingrid tem cara de Espanhola... De resto não sei...
Stromboli... certamente o filme mais sensual (e sensorial) de Rossellini! Fazes muito bem em falar de désir.
Puro désir ...
fabuloso
Este comentário foi removido pelo autor.
Foi bom (um tanto perturbador, mas bom) ver ontem o Stromboli (esse aí da tua foto!)...
Intriga-me um pouco a exposição pessoal do Rossellini e mesmo dela nas suas obras(esse ser "um testemunho do ponto da situação da relação de ambos"), mas por outro lado, não há Ingrid como a que vemos através dele. É como a Anna Karina e o JLG...
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