segunda-feira, março 5

Pensamento solto

Sempre que penso no papel de Ingrid Bergman na obra de Roberto Rossellini, vem-me à cabeça, de forma invariável, o título de um filme de Luís Buñuel: Cet obscur objet du désir. No fundo (e lá vai mais uma afirmação redutora), é esse o grande papel de Bergman na obra do Mestre italiano: cada um dos seus filmes, para além de ser um testemunho do ponto de situação da relação de ambos, é também uma declaração de amor de Rossellini à sua musa.

5 Comments:

Blogger M. said...

Eu costumava dizer que a Ingrid tem cara de Espanhola... De resto não sei...

1:10 da tarde  
Blogger Nuno said...

Stromboli... certamente o filme mais sensual (e sensorial) de Rossellini! Fazes muito bem em falar de désir.

4:21 da tarde  
Blogger Isabel Victor said...

Puro désir ...

fabuloso

6:32 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Este comentário foi removido pelo autor.

12:38 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

Foi bom (um tanto perturbador, mas bom) ver ontem o Stromboli (esse aí da tua foto!)...
Intriga-me um pouco a exposição pessoal do Rossellini e mesmo dela nas suas obras(esse ser "um testemunho do ponto da situação da relação de ambos"), mas por outro lado, não há Ingrid como a que vemos através dele. É como a Anna Karina e o JLG...

12:39 da manhã  

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