Bogie
50 anos de ausência que, lentamente, deram azo a que ganhasse uma aura mítica. Humphrey Bogart, ícone de Hollywood, faleceu há 50 anos. Famoso pelo seu perfeccionismo extremo, Bogie não teve um início de carreira fácil, já que era sempre contratado como vilão e, concomitantemente, ou era condenado à prisão ou perecia às mãos do protagonista. Eram as regras ditadas pelo studio system. O mesmo studio system que viu a ascensão a protagonista com High Sierra, de Raoul Walsh e que o tornou célebre com filmes míticos como Casablanca (Michael Curtiz), To have and have not e The Big Sleep (Howard Hawks), The maltese falcon ou The african Queen (John Huston) e que o próprio Bogart tentou combater, criando a malograda Santana Productions.
Bogart, o homem, desapareceu há 50 anos. O mito, esse, permanece (a fusão perfeita entre o Bogart mítico e o Bogart actor é, segundo Peter Bogdanovich, In a lonely place, de Nicholas Ray). Não só porque incarnou personagens míticas como Sam Spade ou Philip Marlowe, mas, principalmente, porque a aura de Bogie é inegável. Basta lembrar que o seu desempenho em filmes de série B lhe valeu a homenagem de Jean-Luc Godard em À bout de souffle.
7 Comments:
Um actor com um charme que já não existe, como diz a Helena.
Grande Bogart, cheio de mito e persona!
Un mythe, une légende, un modèle encore aujourd'hui!
Obrigado pela lembrança, mas "perfeccionismo extremo"?
Errarre humanum est...profissionalismo, claro está (é o qúe dá pensar em muita coisa ao mesmo tempo)
há para aí alguns que o tentam imitar, obviamente sem grandes resultados...
Tesouro da Sierra Madre é um dos meus preferidos.
Enviar um comentário
<< Home