Intervalo
Em dias cinzentos como este, em que o plúmbeo das nuvens faz jorrar água, lembro-me sempre destes versos de Manuel da Fonseca quando olho para o rio:
"Tejo que levas as águas
correndo de par em par
lava a cidade de mágoas
leva as mágoas para o mar
Lava-a de crimes espantos
de roubos, fomes, terrores,
lava a cidade de quantos
do ódio fingem amores (...)"
correndo de par em par
lava a cidade de mágoas
leva as mágoas para o mar
Lava-a de crimes espantos
de roubos, fomes, terrores,
lava a cidade de quantos
do ódio fingem amores (...)"
O Cinema segue dentro de algumas horas.
1 Comments:
Achei que não fazia mal mudar de ares por alguns momentos :-)
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