terça-feira, abril 17

Edward G. Robinson

"Não são apenas os olhos de Eward G. Robinson que são os mais melancólicos do Mundo, são aqueles lábios de borracha a desistirem na cara, são as rugas de defunto nas bochechas, são as mirabolantes pálpebras de lagarto, é a sua fragilidade tocantemente grave."
in António Lobo Antunes, Auto dos Danados
...ou um pequeno exemplo - em forma de mini-post - de como o Cinema, cada vez mais, vai ocupando um lugar de destaque nas outras Artes, ocupando o imaginário, projectando, (re)construindo imagens, confirmando assim a sua perenidade e o seu carácter insidioso na mente do seu espectador. O que também prova, entre outras coisas, que o Cinema não se esgota com o acender das luzes da sala escura. Tem vida própria. É independente e prolonga-se nos becos mais recônditos e íntimos da mente.

5 Comments:

Blogger C. said...

Que excelente descrição deste actor sem nada de galã :)

4:26 da manhã  
Blogger Pedro Ludgero said...

Um actor capaz da mais intensa violência, e que por isso mesmo é infinitamente convincente nos papéis de homem generoso.

10:51 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Gosto de livros, de cinema, de teatro, de todas as artes. Gosto, sobretudo,quando cada uma dessa artes escapa aos seus cânones e dialoga com outras expressões, com outros imaginários. Como em David Lynch que me tem visitado nas últimas noites enquanto aguardo poder ver Empire Land. João Ventura

12:38 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Cinema é a arte de todas as artes!

8:29 da tarde  
Blogger Hugo said...

Não exageremos, menina H. :-)

12:17 da manhã  

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