domingo, novembro 18

Memo to self II

Quando eu subi aos céus, disse para todos os mortais:
fodam-se vocês agora, que a mim já não me fodem mais

A César o que é de César. Max Monteiro, o Obscuro, cada vez mais guia espiritual deste recanto.

4 Comments:

Anonymous Anónimo said...

O palavrão não nasce por acaso. É um recurso extremamente válido e criativo que enriquece a nossa língua. São “expressões” que traduzem com maior fidelidade os nossos mais fortes e genuínos sentimentos. Esta é a linguagem da gente simples da rua, a linguagem que todos
entendem e, expressa claramente os nossos sentimentos e emoções, sem subterfúgios.

10:40 da tarde  
Blogger Hugo said...

[em grandes autores, como João César Monteiro ou escritores como Jean Genet e, por cá, Luiz Pacheco, o palavrão é algo belo: tem intenção e não fica mal, ou seja, é a palavra que, num certo contexto, está colocada com precisão, que é bonita tal qual]

11:46 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

poesia pura

3:24 da tarde  
Blogger Flávio said...

lol Isto é maravilhoso. E o nosso Luis Miguel Cintra acrescenta a famosa fala que é uma espécie de motivo condutor de toda a obra e vida do JCM: «Vai... e dá-lhes trabalho.»

9:44 da tarde  

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