O prazer primeiro*
Em Iosseliani, o prazer ocupa lugar de destaque: todo e qualquer personagem procura um refúgio onde possa fazer uma pausa na sua vida, esquecer todos os outros que o vão acompanhando diariamente para concentrar-se naquilo que verdadeiramente importa. E o que importa são coisas frugais: a música, a comida, a bebida e o convívio fraterno e honesto entre amigos. Nesse centro da amizade onde o hedonismo marca lugar cimeiro, temos a oportunidade de verificar a estupidez da correria diária. Tal como n'O colosso de Maroussi, de Henry Miller conta tudo menos o dinheiro: apenas se procura a felicidade e ela está no gozo dos pequenos prazeres. Nem mais, nem menos.
*ou como viver cinefilamente orientado durante alguns dias.
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