Modus Vivendi
Tomavam-no por louco. Sempre de olhos fixos nas pedras da calçada, olhar tímido e fugitivo. O gesto vago e impreciso. Alimentava-se de música clássica, literatura e, porventura, cinema. Afinal, aquilo que realmente conta. Porque não fôra (tal como ninguém é) apresentado devidamente ao mundo em que vive, esse universo dominado por uma corja insaciável, mas também por medos, inseguranças e invejas, qual alcateia cercando a presa solitária, optou pela vida de anacoreta, ora zombando aqueles com que era forçado a conviver, ora soltando os seus recônditos afectos relativamente aos outros pobres diabos com que se identificava. Foi e deu-lhes trabalho, mas nunca ignorando que não se devia meter na vida alheia, sob pena de lá ficar.
(um pensamento-certeza ligeiramente "deusiano")
4 Comments:
Nem a mais, nem a menos. Peitinhos de rola...
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Pensamentos ou desabafos... ou ambos?
Pensamento que, com jeitinho, ainda vira mesmo modus vivendi...
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